quarta-feira, 24 de junho de 2009

Acho que eu vi um gambazinho...


Do chute ele se recuperou, agora "só" falta o resto. O "corpitcho" do rapaz está tomado por fungos, nunca vi nada igual. Eu não consigo evitar a risada quando entro no quarto e aquela coisinha bizarra vem miando histericamente na minha direção. Eu, que não estava otimista no dia da internação, me surpreendi.
O tratamento provavelmente será longo, pelo estado geral do perebento. O mais chato é ter que usar luvas e não poder pegá-lo no colo (e ele bem que tenta, insistentemente). O bichinho é carente, carente...e come, viu? Uma draga. Um prejuízo em forma de rat...oops...gato. :}
Eu queria batizá-lo de Gollum, mas fui reprimida rs (não é a fuça dele? :P).
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(primeira foto com flash e terceira sem flash)

sábado, 20 de junho de 2009

Vantagens de adotar um gato adulto

"De repente o gatinho que você adotou vira um gato adulto diferente do que você imaginou que seria. Temos a idéia de que o gatinho criado desde pequeno vai ser exatamente o gatinho ideal que se imagina. Nem sempre é assim. Adotando um gato adulto você já sabe exatamente seu temperamento." - sosgatinhos


Filhotes são fofos, claro, mas você não saberá como eles serão realmente até que cresçam. Aquele bebê bonzinho pode se transformar num caçador implacável de tornozelos, virar uma onça selvagem na hora de ser medicado e decidir que odeia colo quando crescer. Já gatos adultos têm a personalidade definida, por isso você saberá exatamente o que estará levando para casa. Para quem mora com crianças e idosos, é a escolha ideal. O mesmo vale para quem passa muito tempo fora de casa, já que adultos são mais tranquilos, menos frágeis e não necessitam de tanta supervisão.
Gatos adultos também têm menor "poder destrutivo". São bem mais calmos que os filhotes curiosos que passam o dia aprontando, escalando e mastigando tudo (fios, sapatos, mãos humanas...) que encontram pela frente.

E, ao contrário do que muitos imaginam, o gato adulto se adapta rapidamente à rotina da casa e aos novos donos. Talvez a adaptação aos outros gatos seja um pouquinho mais demorada (nem sempre!), mas nada que um pouco de paciência e técnica não resolvam. ;}

Um excelente exemplo é o Nemo, nosso ex-resgato, um macho adulto (5 ou 6 anos) que vivia nas ruas e teve uma adaptação rápida e tranquilíssima à nova vida. Em menos de 1 semana estava totalmente adaptado ao apartamento, aos gatos da casa (também adultos) e aos novos donos!
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Mais sobre o assunto:
Adotar gato adulto?
Dê uma chance a quem mais precisa
Por que adotar um gato adulto? (último cartaz da página)
Ten Reasons to Adopt an Adult Cat
Adopting an Adult Cat Has Many Advantages
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Foto:
Preto foi adotado adulto, com 4 anos, aproximadamente. Ele viveu "livre" nas ruas (pra morrer envenenado e atropelado) até vir para cá. Na foto ele não está sendo devorado vivo rs, está brincando de lutinha com seus novos-melhores-amigos-de-infância Jack e Bob Dylan. Detalhe: a adaptação completa se deu em menos de 1 mês! Sim, ele foi testado e é FIV/FeLV negativo. ;)

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Gostou do texto e das imagens, resolveu copiar e postar em outro lugar? Seja civilizado e cite a fonte. Não deixe de ler: Lincença de uso 

Quanto mais a gente reza...

Mais estropiadinho aparece!!!
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O sialatinha aí de cima apareceu no clube ontem. Provavelmente foi jogado lá por estar praticamente sem pelos no corpo. Os folgados e seus atos admiráveis... :/
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Segundo funcionários, ele não é do clube porque, além de nunca ter sido visto por lá (e um gato pelado não passaria despercebido), é muito manso, diferente da bicharada da colônia que é bem arisca. E como tudo que está ruim pode piorar, o bebê (tem uns 3 meses), que na noite anterior estava brincando e pedindo carinho para todos, amanheceu sem conseguir andar. Provavelmente levou um chute de um "cerumano" muito corajoso (tem que ser mucho macho para chutar um animal doente com menos de 2kg, né?) e agora está internado na clínica veterinária Pet&Vet. Se vai conseguir se recuperar eu não sei, mas espero que o pé do infeliz apodreça e caia (na verdade este comentário foi do meu pai hehe). :X
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E como desgraça nunca anda sozinha, como dizia a minha avó, o olho do Wolverine piorou e a enucleação será inevitável, provavelmente. Enfim, só notícia boa (sim, hoje eu estou um poço de otimismo!)... :(

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Nosso novo hóspede

Claro que o quarto de hóspedes peludos não ficaria muito tempo vazio. Claro também que o "hóspede" não seria um filhote branco, peludo, fácil de doar, só precisando de um banho, vermífugo e antipulgas...risos. Tinha que ser mais um estropiadinho! Valeu, São Francisco! ¬¬
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Wolverine é o primeiro resgato da minha mãe. Logo ela que arma uma tromba enooorme toda vez que a gente chega com um abandonadinho, dessa vez não resistiu e trouxe sua própria miniencrenca para casa. :P
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O mocinho foi examinado por uma veterinária oftalmologista e passou por um procedimento que, segundo ela, talvez salve sua visão. O aspecto feio do olho é apenas a terceira pálpebra que foi puxada e fixada para servir como uma "lente" de proteção enquanto o olhinho se recupera. Está usando também dois colírios em horários diferentes (um 5x ao dia e o outro 3x ao dia) e o antibiótico de 12 em 12 horas. Fora a tonelada de A/D e Baby Cat que a draguinha devora sem dó nem piedade. Nem parece o "pelo e osso" que chegou aqui, já está uma bolinha fofa e "apertável".
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Mais fotos do bagunceiro comilão:
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Assim que chegou, nas 2 primeiras fotos e depois do procedimento com a oftalmo, nas fotos restantes. Ah, ele usa o colar direto, lógico, só tiro para limpar. ;}

Um breve desabafo

Assim que você decide resgatar e doar os animais que cruzam o SEU caminho, vira uma espécie de "resgateira profissional" para os folgados de plantão, que acham que é seu dever acolher todos os animais que cruzam o caminho DELES. Não basta que você faça a sua parte (e a de todos da sua rua ou até do seu bairro!), você TEM QUE fazer a parte do folgado também ou se transforma subitamente numa louca-cruel-que-se-nega-a-ajudar-um-animal-indefeso. Não importa se você salvou dezenas de gatos antes SEM PEDIR AJUDA DE NINGUÉM e, claro, sem que o folgado se lembrasse de oferecer ajuda. O folgado só “lembra” que existem abrigos e pessoas que resgatam animais quando tem pressa em repassar a “batata quente” e voltar para sua vidinha descomplicada. Mas o que o folgado quer, nós também queremos: uma vida tranquila, sem responsabilidades e preocupações (maldito mundo real!).
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Achou um gato? Que bom! Agora se vira. Sério. Arregace as mangas e faça a sua parte. Nós aqui fazemos a nossa sem grandes dramas e sem tentar EXPLORAR ninguém. Por que com você, folgado, tem que ser diferente? Não tem, acredite. Se nós podemos, você também pode.
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Nós não fazemos parte de nenhuma ONG endinheirada (será que isso existe?), não recebemos um cheque gordo no final do mês para cuidar dos gatos abandonados, não temos um abrigo espaçoso com dezenas de voluntários para ajudar na manutenção. Nosso dinheiro, assim como o seu, não brota do chão. O cômodo onde os resgatos ficam não é autolimpante, a caixa de areia também não. Medicamentos, consultas, cirurgias e internações não saem de graça, infelizmente. Donos responsáveis não fazem fila na nossa porta. Nosso coração não é de pedra e dói quando nossos “protegidos” vão embora. Fora o estresse, o trabalho, o risco de que o animal nunca saia daqui. E se, apesar de todas as dificuldades, nós conseguimos fazer (muito mais que) a nossa parte, você também consegue!
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Então, folgado, cate lá no fundo aquele restinho de bom senso que, eu espero, ainda resta por aí, assuma suas responsabilidades e resolva seus próprios problemas sem tentar jogá-los nas costas dos outros. FAÇA A SUA PARTE e, por favor, nos ignore agora e no futuro assim como já fez tantas vezes no passado quando éramos nós com a “batata quente” nas mãos!